27 de janeiro de 2015

Sei



Folhas negras balançam na dança do vento.
Lento, amanheço e, cego, sigo o caminho incerto.
Esperto como caracol que se esconde em sua casa
e sai para um passeio sob uma chuva de sal,
permaneço inerte em mim.

Cobra que dorme após a si mesma...

E sei de mim o que ainda não sou...


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