Na crença dissolúvel das verdades
que possuo sobre tudo
nada me faz crer que possa suplantar sua ausência.
Não me causa a morte nem o vômito, a sua espera.
Não me torno em outro, mesmo sendo, todo instante.
nada me faz crer que possa suplantar sua ausência.
Não me causa a morte nem o vômito, a sua espera.
Não me torno em outro, mesmo sendo, todo instante.
Na razão de minhas respostas
incomunicáveis a outros
tudo que me foi incorreto hoje é desejo, é querer.
Não sei do dia a causa primeira, o respirar.
Não sei do sonho, da realidade, sombra ou brilho a me guiar.
E sei, no entanto, que de mim
resta o que fui depois...
E resta em mim pouco do que era antes de te conhecer...
Me guio na força que tinha antes de você
mas sobrevivo da esperança do que ainda virá...
mas sobrevivo da esperança do que ainda virá...
Difícil dizer o que em mim não
tem seu toque
e difícil caber no mundo depois de você...
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